
Um violento confronto entre policiais e manifestantes pró-Evo Morales deixou cinco mortos na noite de sexta-feira 15 na Bolívia. O enfrentamento ocorreu perto da cidade de Cochabamba, na região central do país, e deixou 5 mortos e mais de vinte feridos. Militares e policiais tinham levantado um bloqueio na ponte Huayllani para evitar que os cocaleiros do Chapare, reduto de Evo, entrassem na cidade e, segundo as autoridades, os confrontos começaram quando os indígenas forçaram a passagem.
Do México, onde está asilado, o ex-presidente boliviano condenou a ação e pediu que as autoridades do país “parem o massacre”. “Denuncio ao mundo que o regime golpista que tomou o poder por assalto em minha querida Bolívia reprime com balas das Forças Armadas e da polícia o povo que pede pacificação e a reposição do estado de direito”, escreveu Evo em seu Twitter.
A auto proclamada presidenta da Bolívia, Jeanine Áñez, ao entrar no Palácio Quemado, sede do governo, fez questão de estar com uma Bíblia na mão e declarou: “A Bíblia volta ao palácio”. E as mortes estão se multiplicando pelo País. (DF1 com Veja)
CIDH condena uso desproporcionado de la fuerza policial y militar en Cochabamba #Bolivia que ya resultaron en 5 personas fallecidas e múltiples heridas. Las armas de fuego deben estar excluidas de los dispositivos utilizados para el control de las protestas sociales (1/6) pic.twitter.com/G6lg5hx0W5
— CIDH – Comisión Interamericana de Derechos Humanos (@CIDH) November 16, 2019
Faça um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.