De acordo com um estudo realizado pelo CPL (Centro de Liderança Pública), os salários exorbitantes, que ultrapassam o limite estabelecido para funcionários públicos, estão gerando um custo anual de R$ 3,9 bilhões aos cofres públicos. Esse valor refere-se a aproximadamente 25.500 pessoas que recebem mais de R$ 39.293 por mês.
A maior parte desse montante, equivalente a R$ 2,54 bilhões, está concentrada nos Estados brasileiros. A média de remuneração para funcionários públicos acima do limite nos Estados é de R$ 13.838, o que representa um aumento de 35,2% em relação ao teto de R$ 39.293. No total, existem 3,4 milhões de funcionários públicos nos Estados que recebem acima desse limite.
Já os supersalários na esfera federal custam R$ 900 milhões por ano aos cofres públicos. Embora o valor seja menor, a proporção de funcionários públicos com rendimentos acima do limite é de 0,77%, a mais alta entre todos os setores.
O estudo revelou que apenas 0,23% dos funcionários públicos do país recebem efetivamente um valor acima do teto estabelecido para o funcionalismo. A média desse acréscimo para cada servidor é de R$ 12.685, correspondendo a 32,3% do teto.