Os donos da escola particular Pequiá, situada no bairro do Cambuci, em São Paulo, tiveram suas prisões temporárias decretadas pela Justiça por suspeita de maus-tratos aos alunos.
As investigações foram iniciadas a partir de imagens chocantes obtidas pela Polícia Civil, que mostram “situações vexatórias”, de acordo com o delegado Fábio Daré. Os depoimentos de pelo menos 12 pais e mães à polícia, além das gravações, foram cruciais para a investigação.
A Justiça também expediu mandados de busca e apreensão nos endereços dos suspeitos. “A princípio, a investigação foi aberta por maus-tratos e submissão de crianças a situações vexatórias. Mas pelos relatos, pela gravidade dos relatos, se incluí a tortura. As filmagens são tristes, revoltantes e causaram angústia nas mães e pais”, comentou Fábio Daré.
Além dos pais e mães, duas professoras também prestaram depoimento à polícia. Vale destacar que a denúncia dos casos só foi possível graças a uma educadora que conseguiu gravar escondido os episódios de maus-tratos.
Em uma das imagens, é possível ver uma criança amarrada pela blusa em um poste.
