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segunda-feira, 20 maio 2024 0:49

Suspeitos de retirar mais de R$ 4 milhões de contas bancárias são presos

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Investigação foi iniciada em Esteio, na Região Metropolitana, após vítimas procurarem delegacia

Ao longo de mais de um ano, a Polícia Civil gaúcha desvendou um emaranhado de estratégias usadas por golpistas para limpar contas bancárias sem terem as identidades descobertas. O trabalho culminou nesta quarta-feira (30) numa operação desencadeada em São Paulo, onde a investigação acredita que esteja parte da quadrilha especializada em aplicar o golpe do 0800 ou da falsa central telefônica.

Um grupo, suspeito de movimentar pelo menos R$ 4 milhões nesse período, é alvo da chamada Operação Linha Cruzada. São cumpridos, nesta manhã, na Grande São Paulo, 36 mandados de busca e apreensão, além de 11 de prisão — sendo dois mandados preventivos e nove de prisões temporárias. Os investigados são suspeitos de operar a falsa central e também de ter recebido os valores desviados pelos golpistas. Até o fim da manhã, havia nove pessoas presas na operação.

— Esses criminosos são residentes em São Paulo. As vítimas são do RS. Nós temos um dos investigados que é aquele que faz as ligações, que faz o papel do atendente bancário, e outros foram recebedores dos valores oriundos do golpe — explica a delegada Luciane Bertoletti, responsável por coordenar a operação.

Desvendar quem são os suspeitos por trás de uma chamada de telefone não foi tarefa fácil. A investigação teve início em Esteio, na Região Metropolitana, onde vítimas relataram ter sofrido o mesmo tipo de golpe. Acreditavam, inicialmente, estar falando com a central do próprio banco e, por fim, terminavam tendo as contas devastadas.

Os alvos dessa operação são suspeitos de envolvimento em pelo menos quatro ocorrências investigadas, nas quais as vítimas perderam somas entre R$ 50 mil e R$ 160 mil. Mas desde o fim do ano passado, a polícia monitorou pelo menos 70 casos do mesmo tipo de golpe na Região Metropolitana.

— É um golpe milionário. Nós percebemos uma movimentação vultuosa. Em uma das contas, foi movimentado, num período de três meses, quase R$ 1 milhão. O prejuízo a essas vítimas soma mais de R$ 4 milhões — diz a delegada.

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