Apesar do encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico Militares (Pecim) pelo governo federal, alguns estados planejam manter esse modelo de ensino na rede pública. Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas pretende estabelecer um programa próprio de escolas cívico-militares, visando expandir sua implementação em todo o estado. Em Santa Catarina, as nove escolas que já adotam esse método continuarão a fazê-lo, com financiamento estadual, enquanto a Secretaria de Educação do Paraná anunciou que os doze colégios vinculados ao programa federal migrarão para a rede estadual, que já possui 194 escolas cívico-militares financiadas internamente.
Cinco unidades federativas, incluindo Rio de Janeiro, Bahia, Goiás, Rondônia e Distrito Federal, que possuem escolas cívico-militares independentes do programa federal e não serão afetadas pela recente decisão do governo Lula. Minas Gerais está avaliando a situação das oito escolas vinculadas ao Pecim para tomar uma decisão sobre seu futuro, assim como o estado do Amazonas.
O Ministério da Educação já comunicou sua decisão às secretarias estaduais de educação, desaconselhando a manutenção do programa a partir do próximo ano letivo. Governadores como Tarcísio de Freitas e Cláudio Castro manifestaram nas redes sociais a justificativa para a manutenção e ampliação do modelo em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente.