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domingo, 8 dezembro 2024 6:18

USA anuncia fim da restrição a líquidos em bagagem nos aviões em 2024

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Algumas regras de segurança dos aeroportos relacionadas a líquidos e itens como laptops na bagagem de mão estão com os dias contados no Reino Unido.

O governo deu um prazo até junho de 2024 para a maioria dos aeroportos do país instalarem novos scanners com tecnologia 3D de última geração que revelam imagens mais detalhadas do conteúdo da bagagem.

As mudanças vão permitir que os passageiros deixem líquidos e equipamentos eletrônicos dentro da bagagem de mão ao passar pela segurança — e que o atual limite de 100 ml para recipientes contendo líquido seja ampliado para 2 litros.

Atualmente, os passageiros são obrigados a retirar itens como tablets, laptops e líquidos da bagagem de mão ao passar pelos controles de segurança nos aeroportos.

Os líquidos — como protetor solar, xampu e pasta de dente — devem estar em frascos de até 100 ml, que devem ser colocados em um saco plástico transparente.

Essas regras estão em vigor desde novembro de 2006 — e sua introdução marcou o fim da proibição de líquidos na cabine, imposta três meses antes, quando a polícia britânica disse ter frustrado um plano para explodir até 10 aviões usando explosivos escondidos em garrafas de bebida.

O governo disse que a exigência para que os aeroportos atualizem seus equipamentos de triagem — para um tipo semelhante aos tomógrafos usados ​​em hospitais — vai permitir que, finalmente, as regras sobre equipamentos eletrônicos sejam suspensas, e o limite de líquido possa ser ampliado para dois litros.

Como a nova norma será implementada gradualmente em todo o país nos próximos dois anos, as regras atuais ainda serão aplicadas nos aeroportos que não utilizam a tecnologia. Os passageiros são aconselhados a verificar isso antes de viajar.

O secretário de Transportes, Mark Harper, afirmou que a nova tecnologia reduziria o tempo de fila, melhorando a “experiência do passageiro e, o mais importante, detectando possíveis ameaças”.

Christopher Snelling, diretor de políticas da Airport Operators Association, que representa os aeroportos do Reino Unido, acrescentou que o investimento foi um “grande avanço para o transporte aéreo no Reino Unido, sendo compatível com os melhores da categoria em todo o mundo”.

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