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GDF aumenta diesel, reduz gás de cozinha e mantém gasolina estável

GDF aumenta diesel, reduz gás de cozinha e mantém gasolina estável
GDF aumenta diesel, reduz gás de cozinha e mantém gasolina estável - Foto: Alexandre Battibugli

Governo do Distrito Federal (GDF) não mudará as alíquotas do ICMS, mas adotará novos valores para a base-cálculo a partir da próxima quinta-feira (16/2). Nas bombas de abastecimento, o preço do diesel aumenta R$ 0,06 e a gasolina se mantém estável.

De acordo com o presidente do Sindicombustíveis-DF, Paulo Tavares, a nova tabela de preços não é um indicativo de que os vendedores irão aderir aos novos valores.

“Não dá para afirmar que a diferença chegará ao consumidor. Os postos podem não repassar esse valor na bomba, apesar de ele ter aparecido na tabela”, comenta.

As novas tabelas para o preço médio e a base-cálculo para o ICMS foram publicadas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (10/2).

Veja

Ato Cotepe_pmpf Nº 3, De 9 de Fevereiro de 2023 – Ato Cotepe_pmpf Nº 3, De 9 de Fevereiro de 2023 – Dou – I…

Gás de cozinha

O gás de cozinha também teve baixa na tabela de preços de combustíveis. De acordo com o Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de GLP do Distrito Federal (Sindvargas), as distribuidoras já devem receber a diferença, mas podem não repassar essa redução ao consumidor.

“O sindicato não tem certeza se pode impactar o consumidor. Vai da análise de casa revendedor, mas nós não acreditamos que esse valor será reajustado”, explica o vice presidente da organização, Sérgio Costa.

No Distrito Federal, o preço médio do gás de cozinha é de R$ 102,28, tendo uma variação de R$ 94,99 a R$ 119,99, de acordo com a última pesquisa da
Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Proibição definitiva de pomadas de cabelo no Brasil após relatos de cegueira

Proibição pela Anvisa de pomadas de cabelo no Brasil após relatos de cegueira
Proibição pela Anvisa de pomadas de cabelo no Brasil após relatos de cegueira

Todas as pomadas modeladoras de cabelo e para tranças estão proibidas de serem comercializadas no Brasil após denúncias de casos de cegueira. Hoje, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou a proibição através de uma portaria.

Nenhum lote de qualquer desses produtos pode ser comercializado e não deve ser utilizado por consumidores e profissionais de beleza enquanto a norma estiver em vigor.

 

A decisão da Anvisa é resultado do aumento de relatos de efeitos adversos, como cegueira temporária. A cidade do Rio de Janeiro já tinha proibido as pomadas após constatar os casos.

Ainda não há comprovação, pela Anvisa, da relação dos efeitos de cegueira com as pomadas de cabelo. A suspensão, portanto, é medida preventiva até que os casos sejam esclarecidos.

Em nota oficial, a agência deu dicas do que consumidores e profissionais de salão de beleza devem fazer:

Consumidor

  • Não use ou adquira pomadas modeladoras de cabelo
  • Se fez uso recente, lave os cabelos com cuidado, sempre lembrando de inclinar a cabeça para trás, para que o produto não entre em contato com os olhos.
  • Em caso de contato acidental com os olhos, lave imediatamente com água em abundância.
  • Em caso de qualquer efeito indesejado procure imediatamente o serviço de saúde mais próximo de você.
  • Em caso de efeito indesejado, notifique o caso à Anvisa

Profissionais, salões e comércio em geral

  • Não utilizem esses produtos em nenhum cliente.
  • O manuseio do produto também pode trazer risco aos aplicadores.
  • Não comercialize esses produtos enquanto a medida estiver em vigor.
  • Não existe determinação de recolhimento no momento, mas o produto deve ficar separado e não deve ser exposto ao consumo ou uso.

Diante da denúncia feita pela moradora de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a comercialização da pomada Ômegafix.

A determinação foi publicada onde proíbe a “fabricação, venda, distribuição, uso ou propaganda”.
 
Conforme o comunicado do Diário Oficial da União, o produto, fabricado pela Cape Indústria de Cosméticos Ltda, será recolhido das lojas e drogarias. A decisão foi tomada após a repercussão do caso da manicure Josiane Reis, 41 anos.
 
A denuncia foi feita pela nora de Josi e assim que foi publicado na web, apareceu outros casos semelhantes do dela.
 
Segundo a publicação da nora, Mirella Reis, após usar a pomada da Ômegafix, a sua sogra mergulhou na piscina e minutos depois, sua visão ficou embaçada, ela não se sentiu bem, mas ainda permaneceu no local e só procurou ajuda no dia seguinte. Ao chegar no Hospital Hospital do Olho, em Caxias, também na Baixada, Josiane foi informada que havia sofrido queimaduras nas córneas e também ficou sabendo na unidade, outros quatro casos parecidos com o dela.
 
Nos lugares onde passei, ouvi relatos de casos semelhantes ao meu. Só no Hospital do Olho me falaram que eu era a quinta mulher a aparecer lá relatando a mesma coisa”. Disse.
 
A manicure também contou que está com medo de perder a visão e vai a justiça.
 
Eu estou com medo, até porque dependo da minha visão para trabalhar. Depois que eu voltar a enxergar, vou ver com a minha sobrinha, que foi quem trançou meu cabelo, onde ela comprou a pomada. Vou correr atrás de justiça” afirmou Josiane.
De acordo com a Anvisa, a pasta modeladora não está regularizado, o que impossibilita garantir a segurança de uso. Nos últimos dias, o órgão tomou conhecimento, pela mídia, de relatos de lesões oculares causadas pela pomada.
 
A Ômegafix assume que parte da burocracia exigida pela Anvisa está pendente, mas a empresa afirma que está tomando as providências necessárias para regularizar a situação. “Não podemos produzir até que haja outro posicionamento da Anvisa, para que isso seja possível precisamos resolver a documentação e assumir a responsabilidade legal. A Ômegafix não vai se isentar da culpa, temos que reparar os danos. Enquanto isso, vamos parar o trabalho”, declarou José Souza Assis, criador da marca.
Além disso, a empresa alegou que as orientações indicadas para cosméticos de grau 1, classificação na qual o produto se encontra, constam no rótulo da pomada.

Auxílio Brasil voltará ser Bolsa Família novas regras para que as dívidas sejam quitadas

Auxílio Brasil voltará ser Bolsa Família novas regras para que as dívidas sejam quitadas
Auxílio Brasil voltará ser Bolsa Família novas regras para que as dívidas sejam quitadas

O governo federal mudou as regras para a contratação de empréstimos consignados vinculados ao Auxílio Brasil, para reduzir eventuais danos que estes possam causar aos beneficiários do programa, que voltará a se chamar Bolsa Família. Foram publicadas nesta quinta-feira (9) em portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.

As novas regras fixam em 5% o limite para desconto no benefício pago a famílias beneficiárias do Bolsa Família ou de outros programas para pagamento do consignado. A regra antiga, do governo de Jair Bolsonaro (PL), autorizava o desconto de 40% sobre R$ 400 em auxílios.

Ou seja, antes um beneficiário do Auxílio Brasil podia pegar um empréstimo vinculado ao benefício e pagá-lo em prestações de até R$ 160. Agora, a parcela máxima poderá chegar a R$ 30, se considerado o novo valor fixo do benefício: R$ 600.

A nova regra determina também que o empréstimo poderá ser descontado em até seis prestações. Antes, poderia ser pago em 24.

Por último, o governo baixou o juro máximo que os bancos podem cobrar neste tipo de crédito: de 3,5% ao mês para até R$ 2,5% ao mês.

Aposentados e pensionistas do INSS pegam empréstimos com juros de até 2,14% ao mês.

E na prática?

O economista Miguel de Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), afirmou que, com as mudanças, os beneficiários do Auxílio Brasil poderão contratar empréstimos mais baixos.

Antes, os créditos superavam os R$ 2 mil. Agora, serão de cerca de R$ 150.

Eles também serão quitados mais rapidamente e, assim, não serão causa tão grave do endividamento de famílias mais pobres.

“Vi a mudança positivamente porque evita o endividamento”, afirmou Miguel, que é crítico da proposta de consignado vinculado ao Auxílio Brasil desde que ela surgiu.

Redução de danos

“Me parece uma portaria de redução de danos”, disse a historiadora e pesquisadora dos programas de pós-doutorado do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e da Casa de Oswaldo Cruz – COC/Fiocruz, Denise De Sordi. “A portaria atua no sentido de desestimular que o empréstimo ocorra.”

Ela também sempre foi contra ao empréstimo vinculado aos benefícios sociais porque a renda emergencial visa garantir o sustento mínimo.

De Sordi lembrou que o texto não altera regras de empréstimos já contratados, o que contraria expectativas de anistia a endividados. Ainda assim, é positiva.

Só em outubro de 2022, mês em que o consignado do Auxílio Brasil foi liberado, cerca de R$ 5,2 bilhões foram emprestados por bancos. Isso indica que cerca de 2,6 milhões de pessoas contraíram os empréstimos, considerando que cada um foi de R$ 2 mil.

A Caixa Econômica Federal, banco estatal, foi o que mais emprestou. Após a eleição, suspendeu a linha.

“Foi uma medida necessária pelo perfil do tomador e pela ameaça ao programa de transferência de renda, sendo transformado numa moeda de troca política para benefício do setor bancário”, ratificou a economista e coordenadora do Programa de Serviços Financeiros do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim.

Lojas Americanas envolvolvida em fraude monstruosa

fraude americanas
fraude americanas

O comitê independente instalado para investigar o escândalo da Americanas (AMER3) pode levar mais tempo do que o planejado inicialmente para finalizar seus trabalhos. De acordo com informações divulgadas nesta sexta (3), existem fortes indícios de que houve uma fraude contábil na varejista.

“Não restam muitas dúvidas sobre a ocorrência de fraude“, decretou uma fonte ouvida pela Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de São Paulo.

De acordo com os interlocutores, as indicações apontam que as inconsistências contábeis avaliadas em R$ 20 bilhões eram praticadas “entre sete e oito anos”.

Assim, deve ser necessário mais tempo para aprofundar as apurações, verificar se não foram praticadas fraudes de outras naturezas e checar o grau de envolvimento da administração da varejista. Dessa forma, existe a possibilidade de que os trabalhos se arrastem por vários meses.

O Suno Notícias questionou a Americanas sobre o caso, mas não obteve retorno até a publicação.

Recuperação judicial da Americanas

recuperação judicial da Americanas tem mais dívidas do que a própria companhia imaginava. Segundo informações divulgadas na quarta (1º), um pente fino nas contas da varejista identificou R$ 6,6 bilhões a mais em débitos. Assim, o valor total do rombo saltou de R$ 41,2 bilhões para R$ 47,9 bilhões.

A Verde Asset afirmou em carta a cotistas que “foi vítima de uma fraude” na crise da Americanas. A gestora de investimentos afirmou que, embora fundo tenha tido prejuízo relativamente pequeno com as debêntures da varejista que pediu recuperação judicial no mês passado, vai buscar “exercer seu dever fiduciário” de proteger seus cotistas.

“Temos a maior fraude da história corporativa do Brasil, um buraco de mais de R$ 20 bilhões”, afirmou o fundo em carta divulgada nesta segunda-feira (6).

A gigante do varejo Americanas entrou em recuperação judicial depois de detectar uma falha de R$ 20 bilhões em sua contabilidade. Para o presidente da Associação Brasileira dos Investidores (Abradin), o economista Aurélio Valporto, o erro, na verdade, é uma fraude.

Em entrevista ao Brasil de Fato, ele afirmou não ter dúvida de uma irregularidade intencional. Explicou que ela ocorreu para minimizar dívidas reais da companhia, aumentar seu lucro artificialmente e distribuir boa parte deles aos seus principais investidores: Jorge Paulo Lemann, o mais rico do país; Marcel Telles, o terceiro; e Beto Sicupira, o quarto.

Para Valporto, os três bilionários precisam ser investigados. Primeiro porque foram os principais beneficiados pela fraude. Depois, porque têm um histórico de práticas controversas no mercado.

Falência da Livraria Cultura é decretada por justiça

Falência da Livraria Cultura é decretada por justiça
Falência da Livraria Cultura é decretada por justiça

Juiz cita indícios de fraudes e falta de pagamento de compromissos da recuperação judicial

A Justiça de São Paulo decretou, nesta quinta-feira (9), a falência da Livraria Cultura, uma das redes mais tradicionais do país. A decisão foi tomada mais de quatro anos após a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível aceitar o pedido de recuperação judicial da companhia.

Na época, a livraria já alegava estar em crise econômico-financeira. O pedido de recuperação havia informado dívidas de R$ 285,4 milhões – a maior parte com fornecedores e bancos.

Plano não cumprido

Na decisão desta quinta, o juiz Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho citou o “descumprimento do plano de recuperação judicial” ao justificar a falência.

De acordo com Barros Monteiro Filho, o novo plano de recuperação judicial, firmado em 2021, também não foi cumprido pela empresa.

“O comportamento das Recuperandas nestes autos tem demonstrado muito o contrário: em verdade, em diversos momentos, beira o descaso para com o procedimento recuperacional e para com o Juízo, que deu diversas oportunidades para suas manifestações, mas sem a vinda de conteúdo materialmente útil à comprovação do cumprimento do plano”, diz trecho da decisão.

O magistrado listou uma série de pendências, como ausência de quitação das dívidas trabalhistas que deveriam ter sido integralmente quitadas até junho de 2021 e a falta de envio de documentos. Ele também destacou o vencimento do período de pagamento a credores.

Segundo o juiz, a inadimplência da empresa passa de R$ 1,6 milhão, “não se verificando qualquer perspectiva quanto à possibilidade de adimplemento”.

Em 2020, a Justiça já havia rejeitado um pedido de mudança no plano de recuperação da empresa, e apontado que a falência poderia ser decretada

A Livraria Cultura vinha enfrentando uma forte crise desde meados de 2015, após o encolhimento do mercado editorial. A empresa tem hoje apenas duas lojas físicas, em São Paulo e em Porto Alegre, e mantém suas operações pelos canais digitais.

Paulinho Vilhena revela o sexo e o nome do primeiro filho

O ator Paulinho Vilhena será papai e já descobriu o sexo do bebê! Nesta quinta-feira, 9, ele anunciou que ele e a noiva, Maria Luiza, já realização o chá revelação na presença de amigos e familiares. E a novidade é que eles vão ser pais de uma menina!

Os dois descobriram o sexo da criança ao estourarem uma bexiga e receberem uma chuva de papel picado na cor rosa. Nas redes sociais, Paulinho contou que a filha vai se chamar Manoela.

“O pôr do sol da tarde de ontem parecia que já anunciava a chegada de Manoela, antes mesmo da revelação. E foi assim que aconteceu,grato pela benção meu Deus!!! Seremos papai e mamãe de uma menina. Manoela Silveira de Vilhena Moraes te queremos, te aceitamos e te celebramos com muito amor, nossa filha”, disse ele.

Paulinho Vilhena e Maria Luiza ficaram noivos durante uma viagem para Amsterdã, na Holanda, enquanto andavam em uma pista de gelo. Ele se ajoelhou e fez o pedido para a amada. “Hoje acordei, fui para a rua, olhei o sol e ele me disse ‘Segue seu coração e pega aquele anel que você comprou naquele lugar simples, lá em Nazaré, e quando a noite cair e a lua chegar, em cima de um piso desconhecido entre se equilibrar e desequilibrar, estenda sua mão em direção a ela e peça para seguirem juntos na trilha do amor’. Amo você, noiva”, legendou Paulinho.

Paulinho Vilhena anuncia que será pai pela primeira vez

A notícia da gravidez da namorada de Paulinho Vilhena, Maria Luiza, foi dada por eles nas redes sociais. Eles fizeram um ensaio fotográfico em uma praia de Fernando de Noronha para contar a novidade para os fãs. Nas fotos, ele apareceu fazendo carinho na barriga da amada.

Nós já te amamos MUITO filho(a). Que alegria começar o ano com você aqui na minha barriguinha“, disse a futura mamãe.

Vale lembrar que Paulinho Vilhena está longe das novelas desde que atuou em O Sétimo Guardião, da Globo, em 2018.

 

Projeto federal usa cozinhas solidárias em todo o país para combater fome

Projeto federal usa cozinhas solidárias em todo o país para combater fome
Projeto federal usa cozinhas solidárias em todo o país para combater fome

O governo federal quer incluir as cozinhas solidárias no rol de ações para tirar o Brasil do Mapa da Fome, ferramenta da ONU (Organização das Nações Unidas) que mede o acesso adequado a alimentos. Um projeto estabelecendo a iniciativa vai ser apresentado pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) nesta quinta-feira (9).

O objetivo da política pública é fornecer almoço gratuito para pessoas que estão passando fome. Ela prevê que o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome cadastre as cozinhas solidárias em todo o país a partir de um edital público.

Com isso, elas passarão a receber recursos públicos para a compra de alimentos e o pagamento de pessoal. A compra será feita pela entidade, seguindo os parâmetros do Programa de Aquisição de Alimentos, do governo federal. Ainda não está definido quanto será destinado ao programa, que dependerá da disponibilidade orçamentária do governo federal.

O projeto permite que o poder público também forneça, se necessário, a estrutura física onde a cozinha funcionará e equipamentos para processar os alimentos, transportá-los e guardá-los.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT) discutiu o programa nessa terça (7) em uma reunião tripartite com municípios e estados. O objetivo do encontro foi avaliar alternativas para tirar o Brasil do Mapa da Fome.

“Além do Bolsa Família, o Cozinha Solidaria/Restaurantes Popular é parte deste planejamento, somando-se ao Programa de escola de Tempo Integral, que além da parte de educação, tem almoço e dentro o programa de Merenda Escolar”, disse Dias à Folha de S.Paulo.

De acordo com a justificativa do projeto, “as Cozinhas Solidárias fazem parte de um conjunto de medidas de combate à insegurança alimentar e nutricional, sendo esta de cunho mais emergenciais, que trarão acesso à refeição adequada e saudável de forma imediata”.

“A insegurança alimentar é algo que piorou para além da macroeconomia e para além da extrema pobreza. É um certo paradoxo, o Brasil é um dos maiores produtores de alimento do mundo, mas temos muitas pessoas em insegurança alimentar”, analisou o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social.

Para ele, soluções como as cozinhas solidárias permitem “atender muita gente, o que leva a ganhos de escala”, mas é necessário também pensar em soluções mais duradouras. É nesse ponto que é importante a conjugação de políticas mais emergenciais como essa com iniciativas maiores, como o Bolsa Família, avalia.

Nesta quinta-feira (9), na companhia de Boulos, Dias deve visitar uma cozinha solidária que já funciona em Ceilândia, a maior cidade do Distrito Federal.

O projeto do deputado prevê que as cozinhas solidárias já existentes poderão participar do programa do governo federal. Isso inclui tanto as iniciativas do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), movimento ao qual Boulos é vinculado, quanto centenas de outras espalhadas pelo país mantidas por associações comunitárias, igrejas e outras organizações da sociedade civil.

A administração, gestão e fiscalização das Cozinhas Solidárias ficará a cargo da Secretaria de Periferias, do Ministério das Cidades, comandada por Guilherme Simões, militante do MTST e indicado por Boulos para o cargo.

A inclusão de iniciativas a partir de um edital no qual o próprio estabelecimento se cadastra evita possíveis conflitos de interesse, na visão do parlamentar.

“Política pública séria tem de ser para todos. Por isso, decidimos que o projeto será realizado por meio de editais públicos, com critérios que permitam a participação do maior número possível de organizações e entidades de maneira transparente e com fiscalização permanente”, disse Boulos.

Para ele, “o papel das Cozinhas Solidárias do MTST é apenas o de ter um grande know-how acumulado que contribuiu para a elaboração da proposta de política pública em discussão”.

O movimento que já foi coordenado por Boulos mantém 31 cozinhas solidárias em 14 estados brasileiros. Elas foram criadas pelo MTST em 2021 em decorrência do empobrecimento da população causado pela pandemia de Covid-19. Juntas, já serviram mais de 1,2 milhão de refeições.

A arrecadação de alimentos e valores em dinheiro é feito a partir de doações. Elas também promovem o cultivo de hortas urbanas próximas às cozinhas.

Em um primeiro momento, o programa de Cozinhas Solidárias focará na periferia das grandes cidades e deve ter 30% da compra de alimentos vindo da agricultura familiar. Esse percentual deve chegar a 70% à medida que o programa avançar.

De acordo com Neri, as regiões periféricas das metrópoles “são locais da nova pobreza, onde ela aumentou muito nos últimos anos. E quando aumenta a pobreza, insegurança alimentar aumenta mais”.

O país voltou ao Mapa da Fome em 2019, quando o percentual de pessoas em situação de desnutrição ficou acima de 2,5%. O número ficou abaixo da linha de corte entre 2015 e 2018.

Em 2020, dado mais recente disponível, o número chegou a 4,1%. Tirar o Brasil do Mapa da Fome é um objetivo declarado de Dias, mas não há um prazo para que isso aconteça.

Além de fornecerem refeições gratuitas, as cozinhas solidárias também devem realizar atividades culturais, educativas e de apoio jurídico. Com isso, prevê a justificativa do projeto, elas darão “capilaridade para avançar em direito à cidade nas regiões menos assistidas pelo Poder Público”.

Após ação no STF, TJAM recorre a deputados por aumento de salário

Após ação no STF, TJAM recorre a deputados por aumento de salário
Após ação no STF, TJAM recorre a deputados por aumento de salário

O Tribunal de Justiça do Amazonas enviou aos deputados estaduais um anteprojeto de lei que assegura aumento de salários dos magistrados até 2025. O envio da proposta ocorre após a PGR (Procuradoria-Geral da República) acionar o STF (Supremo Tribunal Federal) para anular uma lei estadual que concede poder aos desembargadores para aumentar os próprios salários.

A propositura começou a tramitar na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (8), após reunião dos desembargadores na terça-feira (7).

No documento enviado aos deputados, os desembargadores consideram o reajuste concedido pelo Congresso Nacional aos ministros do STF até 2025. O salário dos ministros subirá de R$ 39.293,32 para R$ 41.650,92 a partir de abril deste ano, e chegará a R$ 46.366,19 em 2025.

A Constituição da República garante que os desembargadores tem direito ao subsídio no equivalente a 95% do salário dos ministros.

Com a aprovação, o salário de um desembargador do TJAM aumentará de R$ 35.462,22 para R$ 37.589,96 em abril deste ano. Em fevereiro de 2024, subirá para R$ 39.717,69, e em 2025 ficará em R$ 41.845,49.

Os juízes de Direito de Entrância Final, que recebem R$ 33.689,11, passarão a receber R$ 35.710,46 em abril deste ano, R$ 37.731,80 em fevereiro de 2024 e R$ 39.753,21 em 2025.

Os juízes de Entrância Inicial e os substitutos de carreira, que atualmente recebem R$ 32.004,65, serão remunerados em R$ 33.924,93 a partir de abril, R$ 35.845,21 no próximo ano e R$ 37.765,55 em 2025.

No mês passado, o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi ao STF para anular leis que concedem poderes aos desembargadores do TJAM para decidir sobre salários dos servidores do Poder Judiciário, incluindo os deles. Conforme Aras, a Constituição da República prevê que essa tarefa cabe ao Poder Legislativo.

A Lei Estadual nº 4.311/2016, contestada pela PGR, estabelece que os salários dos magistrados serão fixados por meio de resolução do Tribunal Plano, que é o colegiado de desembargadores. Permite ainda que o Tribunal faça a correção de “distorções” de vencimentos e a atualização dos salários comissionados e funções gratificadas do Poder Judiciário amazonense.

A mesma lei dá poderes ao presidente do TJAM para promover, sozinho, a atualização de subsídios (salários dos desembargadores) e vencimentos dos servidores, em eventual “impossibilidade de edição de resolução antes de iniciado o recesso forense [recesso de fim de ano] e em face de circunstâncias devidamente justificadas”.

Para Aras, ao viabilizar a mudança em salários de servidores do TJAM, as leis infringiram a Constituição Federal, que “exige que os reajustes e as revisões das remunerações dos agentes públicos ocorram unicamente por intermédio de lei formal”. Nesse caso, o TJAM propõe a mudança através de anteprojeto e os deputados discutem e decidem sobre o tema.

Aras sustentou ainda que as normas vão contra regras da Constituição Federal que impõem que a revisão geral anual dos vencimentos e dos subsídios pagos pelos poderes públicos seja estabelecida mediante lei proposta pelo governador do estado e que alcance “invariavelmente todos os agentes públicos, na mesma data, pelos mesmos índices”.

“[As leis] viabilizaram que o benefício da revisão geral anual alcance apenas as remunerações dos magistrados e dos servidores do Poder Judiciário do Amazonas, em detrimento dos demais agentes públicos estaduais, por intermédio de ato normativo do Tribunal de Justiça, em prejuízo da reserva de iniciativa constitucionalmente conferida ao Chefe do Poder Executivo”, diz Aras.

De acordo com a PGR, entre os anos de 2017 e 2021, o TJAM, com base na Lei nº 4.311/2016, editou diversos atos para fixar, reajustar e promover a revisão geral anual das remunerações de magistrados e servidores do Poder Judiciário amazonense. Segundo Aras, todos os atos têm inconstitucionalidades.

Em dezembro de 2021, ainda conforme a PGR, entrou em vigor a Lei Estadual nº 5.721, de iniciativa do TJAM, que revogou trechos da Lei nº 4.311/2016, mas convalidou as atualizações de salários promovidas entre 2017 e 2021 e as datas-bases dos vencimentos dos servidores do TJAM fixadas com base na norma de 2016.

Para Aras, a lei de 2021 buscou convalidar “atos normativos infralegais do Tribunal de Justiça do Amazonas os quais, ainda que fundados na Lei estadual 4.311/2016, contrariaram, desde o princípio, as reservas legal e de iniciativa” previstas na Constituição Federal. Por isso, não foi capaz de tornar legal as atualizações salariais viabilizadas pelo TJAM entre 2017 e 2021.

Novo preço do diesel vendido a distribuidores passa a valer nesta quarta-feira (8)

Novo preço do diesel
Novo preço do diesel

A Petrobras anunciou nesta terça-feira redução de 8,8% no preço médio do diesel —combustível mais comercializado do país— vendido a distribuidoras.

O novo valor, que passa de R$ 4,50 para R$ 4,10 por litro, começa a valer nesta quarta-feira (8).

O reajuste de combustível é o primeiro desde que Jean Paul Prates foi nomeado presidente da estatal.

A alteração mais recente no preço do diesel havia sido anunciada em dezembro, quando a Petrobras reduziu o valor médio de venda para as distribuidoras de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro, ou queda de 8,2%.

Em nota, a companhia diz que a “redução tem como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”.

A estatal ressalta ainda que, considerando a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, sua parcela no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,69 a cada litro vendido na bomba.

fonte: CNN

Contagem de mortos no terremoto na Turquia e na Síria passa de 11 mil

Equipes de resgate vasculham os destroços de prédios desabados em Aleppo, Síria, terça-feira, 7 de fevereiro de 2023. (Foto: AP Photo/Omar Sanadiki)
Equipes de resgate vasculham os destroços de prédios desabados em Aleppo, Síria, terça-feira, 7 de fevereiro de 2023. (Foto: AP Photo/Omar Sanadiki)

Imagens de satélite mostram destruição causada por terremoto na Turquia

Nos registros, é possível as cidades de Islahiye e Nurdagi, ambas da província de Gaziantep, no sudeste turco, perto da fronteira com a Síria.

Centro de Nurdagi, na Turquia. (Foto: Maxar Technology/Handout via REUTERS)
Centro de Nurdagi, na Turquia. (Foto: Maxar Technology/Handout via REUTERS)

Erdogan visita área afetada e admite falhas na resposta do governo

O presidente da Turquia, Recep Tayip Erdogan, admitiu nesta quarta-feira (8) que seu governo demorou para agir logo após o terremoto, na madrugada de segunda-feira (8).

Em visita à cidade de Kahramanmaras, onde ocorreu o epicentro do tremor, no centro-sul do país, ele alegou “problemas em estradas e aeroportos” para justificar o atraso na chegada de socorro à região.

Desde terça-feira, milhares de moradores locais têm reclamado nas redes sociais sobre a demora do governo.

Mortes passam de 11 mil

Com o avanço dos trabalhos de buscas, os balanços com o número de mortos também têm aumentado.

A contagem oficial dos dois países soma agora mais de 11.104 vítimas, somando as pessoas mortas na Turquia e na Síria.

Em território turco, já são 8.574 mortos, segundo anunciou agora há pouco o presidente do país, Recep Tayip Erdogan. Já na Síria, o número de vítimas aumentou para 2.530.

Os dois países contabilizam também mais de 50 mil feridos por conta do terremoto. Leia mais na nossa reportagem completa do dia.

O número de vítimas pelo terremoto já passa de 9 mil, somando os mortos na Turquia e na Síria.

Nesta quarta-feira (8), a Turquia informou que o balanço das mortes no país subiu para 7.108. Na Síria, são mais de 2.000 vítimas registradas.

No terceiro dia após o tremor, o pior na região há 80 anos, milhares de pessoas seguem debaixo dos escombros, e equipes de resgate enfrentam temperaturas negativas e horas de trabalho sem parar para tentar encontrar sobreviventes.

Bom dia. Retomamos nossa cobertura sobre o terremoto que devastou a região central da Turquia e o norte da Síria.

Ajuda humanitária é urgente no noroeste da Síria, onde guerra dificulta socorro após terremoto

“O que nos preocupa nesse momento é como faremos a resposta nessa região da Síria, onde atualmente já existem mais de 4 milhões de pessoas que dependem de assistência humanitária permanente”, diz em entrevista à RFI a brasileira Fernanda Baumhardt, que atua como humanitária no Conselho Norueguês para Refugiados (NORCAP).

Número de mortos chega a mais de 7,8 mil

O número de mortos no terremoto chegou a mais de 7.800 pessoas na terça-feira. As equipes de resgate trabalham contra o tempo e enfrentam um inverno rigoroso para retirar sobreviventes dos escombros.

Os números de mortos já contabilizados por país são os seguintes:

  • Turquia: 5,9 mil
  • Síria: 1,9 mil

Um funcionário da ONU disse que milhares de crianças podem ter morrido.

Há 20 horas

‘Achei que o prédio ia cair e liguei para me despedir do meu marido’, diz brasileira que vivenciou terremoto na Turquia

Segundo Bárbara Veber, todo o país está de luto depois da tragédia que já matou 5 mil pessoas; marido da brasileira é jogador de futebol que começou a carreira no Juventude e hoje atua no Kayserispor.

“Depois do segundo tremor uma vizinha me ligou dizendo que o apartamento dela estava com rachaduras na parede. Decidimos então sair do prédio”, diz Bárbara.