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Veja imagens do atirador de Monterey Park, na Califórnia

imagens do atirador de Monterey Park
imagens do atirador de Monterey Park

 

O Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles divulgou fotos do suspeito do tiroteio em massa em Monterey Park, na Califórnia, que deixou 10 mortos e outros 10 feridos.

O xerife Robert Luna twittou fotos do homem e observou que os investigadores o identificaram como um suspeito de homicídio que deveria ser considerado “armado e perigoso”.

No sábado, 21 de janeiro de 2023, às 22h22, o homem adulto e asiático suspeito na foto acima estava envolvido em um tiroteio. Os investigadores o identificaram como suspeito de homicídio e ele deve ser considerado armado e perigoso”, escreveu o xerife.

A polícia disse que o motivo do ataque ainda não está claro. Oficiais estão em busca de um indivíduo que atenda às descrições divulgadas e estaria foragido dirigindo uma van.

O tiroteio aconteceu perto da área do festival do Ano Novo Lunar de Monterey Park, que estava programado para acontecer até as 21h (horário local) de sábado (21), na Garvey Avenue, entre as avenidas Garfield e Alhambra.

Damares afirma! Governo anterior é alvo de mentiras sobre Yanomamis

damares alves
damares alves

A senadora eleita Damares Alves (Republicanos-DF) rebateu neste domingo (22.jan.2023) a crítica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao tratamento do governo de Jair Bolsonaro (PL) à população de etnia yanomami. A ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos afirmou que a “política indigenista era executada” em 3 pastas: “Educação, Saúde e Justiça”.

Segundo ela, cabia a seu ministério “receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis”. Também declarou que a pasta apresentou o Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Contra Crianças e Adolescentes (íntegra – 92 KB), “executado” em 3 territórios, incluindo o Yanomami. “Sesai (Secretaria de Saúde Indígena) e Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) trabalharam muito no governo Bolsonaro, não houve omissão”, disse a ex-ministra em seu perfil no Twitter.

Damares afirmou que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos “esteve ‘in loco’ inúmeras vezes para levantar informações”. Disse que a pasta enviou “ofícios aos órgãos responsáveis para solicitar atuação” e declarou ter recebido “relatórios das equipes técnicas” com informações de “providências tomadas”.

“Acompanhei com dor e a tristeza as imagens que estão sendo divulgadas sobre os Yanomami. Minha luta pelos direitos e pela dignidade dos povos indígenas é o trabalho de uma vida. Mas diante de tantas mentiras espalhadas nos últimos dias, preciso esclarecer algumas coisas.

“No Governo Bolsonaro, a política indigenista era executada em três ministérios: Educação, Saúde e Justiça. Ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos cabia receber denúncias de violações de direitos dos indígenas e encaminhá-las às autoridades responsáveis. 

“O MMFDH esteve ‘in loco’ inúmeras vezes para levantar informações. No auge da pandemia distribuímos cestas básicas. Enviamos ofícios aos órgãos responsáveis para solicitar atuação e recebemos relatórios das equipes técnicas, as quais informaram as providências tomadas. 

“O MMFDH, num grande esforço, e com o apoio de outros órgãos, entregou o Plano Nacional de Enfrentamento a Violência Contra Crianças, inclusive reconhecendo a desnutrição como uma das mais terríveis violências contra elas, propondo ações.

“O Plano passou a ser executado priorizando três áreas indígenas e uma delas é a área Yanomami. Sesai e a Funai trabalharam muito no governo Bolsonaro, não houve omissão. 

“A desnutrição entre crianças indígenas é um dilema histórico e foi agravada pelo isolamento imposto pela pandemia. Entre os anos 2007 e 2011, o Vale do Javari já tinha índices alarmantes. 

“A mesma imprensa que hoje faz cobertura positiva da agenda presidencial fez críticas à época. Tenho a convicção de que mais do que posar para fotos e realizar belos discursos (feitos a quilômetros das aldeias), devemos enfrentar a raiz do problema. 

“Sempre questionei a política do isolamento imposta a algumas comunidades. Está na hora de uma discussão séria sobre isso. Ao invés de perdermos tempo nessa guerra de narrativas e revanchismo, proponho um pacto por todas as crianças do Brasil, de todas as etnias”.

Ação contra gestão Bolsonaro

Os deputados do PT acionaram o MPF (Ministério Público Federal) contra a gestão Bolsonaro no território Yanomami. Damares, Franklimberg Ribeiro de Freitas e Marcelo Augusto Xavier da Silva, ex-presidentes da Funai, também são alvos da petição. O documento é uma representação criminal pela desassistência sanitária e desnutrição severa da população. Eis a íntegra (269 KB).

Os congressistas pedem ao MPF a instauração de um procedimento de investigação criminal para apurar a atuação das autoridades do governo anterior. A ação é assinada pelos deputados Reginaldo Lopes (MG), Zeca Dirceu (PR), Alencar Santana (SP) e Maria do Rosário (RS).

Os povos indígenas Yanomami foram vítimas de ações e omissões criminosas, numa política de Estado orquestrada e conduzida para levar à dizimação daquela comunidade em especial e de outros povos indígenas na região, visando abrir caminho para a exploração garimpeira, madeireira e outras ocupações econômica deletérias das referidas terras. Os responsáveis por esse genocídio não podem ficar impunes”, diz a petição.

Bolsonaro fala em “farsa de esquerda”

O ex-presidente se manifestou em seu canal no Telegram. “Contra mais uma farsa da esquerda, a verdade! De 2020 a 2022, foram realizadas 20 ações de saúde que levaram atenção especializada para dentro dos territórios indígena”, escreveu Bolsonaro.

Depois do trecho acima, o ex-presidente apresentou uma publicação do Ministério da Saúde, de 20 de dezembro de 2022, com o título “Assistência à população indígena foi uma das prioridades durante a pandemia de covid-19; conheça as ações”.

No texto, a gestão Bolsonaro afirmava que “os cuidados com a saúde indígena [eram] uma das prioridades do governo federal”. Também dizia que, no período “de 2019 a novembro de 2022, o Ministério da Saúde prestou mais de 53 milhões de atendimentos de atenção básica aos povos tradicionais”.

Outra informação citada na publicação foi o Plano de Contingência Nacional Para Infecção Humana pelo novo Coronavírus (íntegra – 733 KB). O Ministério da Saúde declarou que o projeto “é o legado de um planejamento que atendeu 34 distritos sanitários especiais indígenas” e afirmou que, com a iniciativa, “foi possível ampliar 1,7 mil vagas no quadro de profissionais na saúde indígena e a contratação de 241 profissionais”.

Monique Medeiros acusada, volta a ocupar cargo público na Educação do RJ

Monique Medeiros
Monique Medeiros

Acusada de matar o próprio filho, Henry Borel, de 4 anos, a servidora pública Monique Medeiros voltou a atuar na Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Ela chegou a ser presa preventivamente e agora aguarda julgamento em liberdade.

A suspeita estava de licença desde abril, quando o crime tornou-se público. O menino morreu após ser levado desacordado para o hospital pela mãe e pelo então namorado, o ex-vereador Dr Jairinho.

Em nota a Secretaria informou que a orientação jurídica recebida foi de que, como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria.

Morte

Henry Borel morreu no dia 8 de março de 2021. Com a denúncia do Ministério Público do Rio, ele foi vítima de torturas realizadas pelo ex-vereador Dr. Jairinho e pela mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva.

O menino passou o fim de semana com o pai, Leniel Borel de Almeida, e, na noite anterior à morte, no dia 7 de março, foi deixado na casa da mãe.

Ele teve 23 lesões por ação violenta, conforme apontou a reconstituição da morte. Entre as lesões detectadas no corpo de Henry, estão laceração no fígado, danos nos rins e hemorragia na cabeça. 

Mistério de Deus

Mistério de Deus
Mistério de Deus

QUERIDA MOCIDADE, QUERIDOS PASTORES: Assim diz a Santa Palavra: …”.para que me seja dada, no abrir de minha boca, a palavra, para fazer conhecido o mistério do evangelho” ( Efésios 6:19 ).

A palavra mistério significa algo além de nossa compreensão humana. O mistério da justica de Deus é JESUS CRISTO e sua PALAVRA. É por meio desse mistério e milagre, que nascemos de novo, fomos salvos, lavados, perdoados, curados, iluminados e moldados em nossas atitudes, desejos, vontades, pensamentos, planos, caminhos, personalidade e natureza, somos novas criaturas, nascemos de novo, temos a vida eterna, ninguém pode tirar. QUE MISTÉRIO. QUE MILAGRE.

O MAIOR DE TODOS. Assim Ele mudou nosso coração e renova diariamente. Que privilégio. O Senhor passa a habitar em nós, como o Senhor Todo Poderoso e Salvador. O GRANDE EU SOU.

Ele nos criou para amá-lo; pois Ele nos amou primeiro. O Senhor Todo Poderoso não trabalha sozinho. Nos fez para sermos seus amigos, filhos e colaboradores, em parceria, por meio de uma Aliança eterna.

Aliança é Pacto, é serviço, é boas obras, é compromisso e fidelidade, até o fim. COMO ESTÁ SUA ALIANÇA COM ELE? Essa aliança é amizade e intimidade, com nosso Senhor, é nutrida e alimentada pelas orações diárias e meditação permanente em sua Santa Palavra.

Essa Santa Palavra precisa inundar nosso interior. Assim ouvimos sua voz, temos direção, paz, alegria, consolo, segurança, fé, amor, esperança, crescimento e vida abundante. ORAÇÃO: Senhor te amo e te adoro. Que eu sempre diga a Ti: eis-ne aqui, para servir com boas obras, paciência, amor e unção.

Que eu permaneça fiel a Ti, até o fim, que não venha a recuar, e a te seguir nessa caminhada santa, com santificação e vigilância, até o fim. AMÉM. Brasília 20 de janeiro de 2023. Pastor Francisco Machado.

Imóvel na planta vale a pena? Veja vantagens e desvantagens

Imóvel na planta vale a pena? Veja vantagens e desvantagens
Imóvel na planta vale a pena? Veja vantagens e desvantagens

Comprar um apartamento – seja para sair do aluguel, aumentar o patrimônio ou como investimento – traz uma dúvida importante: vale a pena adquirir o imóvel na planta?

Para quem pretende se livrar do aluguel, o negócio pode ser arriscado, já que as parcelas costumam ficar mais caras que o previsto após a entrega das chaves. Para quem pretende investir e não tem urgência, vale mais a pena.

Como funciona?

  • Comprando um apartamento na planta, o futuro proprietário ajuda a construtora a financiar os custos das obras.
  • Geralmente, o comprador paga 30% do valor total do imóvel durante o período de construção, que é, em média, de três anos.
  • Esse valor é dividido em parcelas mensais e outras semestrais ou anuais, conforme o contrato de compra.
  • Essas parcelas são reajustadas de acordo com a inflação e aumentam todos os meses.
  • Os outros 70% são o chamado saldo devedor.
  • Até a entrega das chaves, o saldo devedor também é reajustado de acordo com a inflação.
  • O financiamento do saldo devedor, porém, segue outras regras.

Como os reajustes são calculados?

 

  • Os valores são corrigidos usando três índices: INCC (Índice Nacional de Custo da Construção Civil), IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) e TR (Taxa Referencial).
  • Durante a construção, as parcelas da entrada e o saldo devedor são reajustados pelo INCC.
  • Entre a fase de finalização e a entrega das chaves, os reajustes passam a ser regidos pelo IGP-M.
  • Já a TR é usada para definir os reajustes a partir da entrega de chaves.

Cabe no bolso?

Por serem atreladas à inflação, as parcelas podem apresentar grandes oscilações, de acordo com o cenário econômico.

A economista Ana Maria Castelo, coordenadora no Instituto Brasileiro de Economia da FGV e responsável por calcular o INCC, explica que a imprevisibilidade do índice se dá pelo cálculo incluir flutuações nos preços dos materiais de construção, variações em outras taxas de juros e mudanças nas condições econômicas gerais.

“O INCC capta a evolução dos preços de materiais de construção, da mão de obra e de serviços. O INCC é uma média ponderada disso tudo.
Ana Maria Castelo, da FGV

Por isso, existe a possibilidade de um desses índices disparar e o orçamento mensal ser comprometido, especialmente no caso de quem está tentando deixar o aluguel para comprar a casa própria.

“O comprador corre o risco de ficar com prestações mais caras do que o previsto.
Hugo Garbe, professor de economia e finanças do Mackenzie.

É bom negócio?

Segundo a coordenadora de crédito imobiliário na MelhorTaxa, Priscilla Basso, o imóvel na planta é ideal para quem não tem urgência de se mudar e também para investidores.

“Para quem está se planejando para ter o primeiro imóvel, mas já tem a renda comprometida com aluguel, não é aconselhável.
Priscilla Basso

Além dos boletos fixos, as prestações podem subir acima do esperado e comprometer a saúde financeira do comprador, gerando dívidas.

Para investidores, a recomendação é comprar o imóvel com desconto antes da construção e revendê-lo quando estiver pronto para ser habitado. Há sempre a possibilidade de valorização do apartamento e do entorno e outras vantagens e desvantagens de comprar um imóvel na planta.

Vantagens

  • Personalizar o imóvel e alterar portas, azulejos, pias e revestimento
  • Negociar descontos de acordo com o andar ou a vista das janelas, por exemplo
  • Possível valorização, caso a região do empreendimento também valorize.

Desvantagens

  • Atrasos na obra
  • Depois de prontos, os apartamentos ficam diferentes dos apresentados em maquetes e modelos 3D.
  • Reajustes mensais

Desistência

Caso o comprador desista da compra do imóvel após o fechamento do contrato, entre 25% e 50% do valor já pago será perdido para a construtora, explica o advogado Diego Amaral, da Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB (CFOAB). “É possível negociar esse desconto juridicamente”, explica.

Atrasos

  • Se as obras atrasarem, a Lei do Distrato (nº 13.786/18) dá o prazo de 180 dias além do acordado em contrato sem que haja punições para a construtora.
  • Caso as chaves não sejam entregues, o comprador tem duas opções:
  1. Seguir com o contrato, recebendo multa de 1% do valor já pago da construtora para cada mês de atraso
  2. Pedir a rescisão do contrato e receber de volta todo o valor pago, reajustado.

Falência

Já se a construtora falir no meio das obras, o comprador terá que entrar na Justiça contra a empresa.

“Não tem o que fazer. É preciso entrar com processo judicial pedindo a rescisão contratual mais os valores cabíveis, corrigidos e com multa.
Diego Amaral

Por mais que seja um processo longo, os valores seguem sendo corrigidos mês a mês e, caso a construtora não tenha condições de pagar o comprador, os sócios podem ser responsabilizados pela dívida.

Os EUA entraram no vermelho é o limite da dívida

Departamento do Tesouro dos Estados Unidos — Foto: Reprodução/Departamento do Tesouro dos EUA
Departamento do Tesouro dos Estados Unidos — Foto: Reprodução/Departamento do Tesouro dos EUA

O Tesouro dos Estados Unidos enviou uma carta para o Congresso avisando que o país atingiu o limite de US$ 31,4 trilhões da dívida, e que a partir deste momento o governo vai começar a adotar “medidas extraordinárias” para evitar que o país declare calote da dívida — algo que poderia provocar uma crise mundial.

Atingir o limite da dívida não é novidade na história americana e existem diversas maneiras de evitar que ela se transforme em um calote, porém todas as soluções para o problema passam pelo Congresso, que, na nova legislatura, tem os republicanos no controle da Câmara e que prometem jogo duro contra a Casa Branca para aprovar um aumento ou suspensão do teto da dívida.

Os republicanos pregam um discurso de responsabilidade fiscal, exigindo contrapartidas para aumentar o teto, como cortes de gastos federais, algo que a Casa Branca disse não estar disposta a fazer. Diante do cenário, os EUA poderão ter, nas próximas semanas, acaloradas discussões em Washington, que, levadas às últimas consequências, podem provocar um calote da dívida americana.

O que é o teto da dívida? Por que ele importa?

O teto da dívida é um limite pré-definido pelo Congresso sobre o quanto o governo pode arrecadar através da venda de títulos de governo, um mecanismo usado para captar recursos que serão usados para bancar programas e entidades federais.

Após atingir o limite, os EUA não podem mais captar recursos extras. Isso se torna particularmente problemático porque desde 2001 a arrecadação fiscal americana é menor do que os gastos do governo, fazendo com que a venda dos títulos se torne necessária para garantir o funcionamento da máquina do Estado.

Quais são as “medidas extraordinárias” adotadas pelo Tesouro?

Em carta enviada ao Congresso no dia 13 de janeiro, a secretária do Tesouro, Janet Yellen disse que após atingir o limite da dívida, o governo terá que adotar “medidas extraordinárias”, como interromper repasses para programas de aposentadoria do serviço civil e dos correios. A secretaria disse ainda que as ações são necessárias para que os EUA não deem calote das dívidas.

“Os secretários do Tesouro em todos os governos nas últimas décadas usaram essas medidas extraordinárias quando necessário”, disse Yellen, na carta enviada ao Congresso.

Desde a década de 1960, houve cerca de 80 acordos no Congresso americano para aumentar ou suspender o limite de emissão de novos títulos de dívida pública.

Por quanto tempo o governo dos EUA pode operar antes de declarar calote?

A fim de reduzir gastos para manter os programas federais funcionando, o Tesouro estima que as “medidas extraordinárias” podem gerar uma economia de pelo menos US$ 400 bilhões.

Esgotadas essas medidas iniciais, o Tesouro poderá tentar priorizar alguns pagamentos em detrimento de outros, principalmente de juros e de títulos do governo. Os programas que podem ser afetados por isso são a previdência social, cobertura de saúde para militares e outros benefícios de veteranos, bem como salários de servidores federais.

Na carta ao Congresso, Yellen disse que é “improvável” que o governo fique sem dinheiro antes do “início de junho”

Por que o Congresso não aprova a suspensão ou aumento do teto da dívida?

Com a Casa Branca e a Câmara em lados opostos, a disputa para aumentar ou suspender o limite da dívida costuma envolver conflitos de interesses partidários.

A última vez que a questão se prolongou foi em 2011, quando o movimento “tea party” do Partido Republicano tentou usar o aumento do teto da dívida como trampolim para exigir cortes profundos de gastos, um cenário que pode se repetir neste ano.

Com um Partido Republicano rachado — foram necessárias 15 rodadas e quatro dias de votação para definir o presidente da Câmara, um processo tradicionalmente visto como formalidade — a tendência é que o grupo dissidente, próximo do ex-presidente Donald Trump, se utilize do momento para emplacar cortes de gastos federais.

Em contrapartida, a Casa Branca disse que espera a aprovação do aumento do teto sem imposição de condições.

E se o teto da dívida não for aumentado?

Não está claro como o presidente Joe Biden e Kevin McCarthy, líder dos republicanos e presidente da Câmara, entrarão em consenso. Um calote poderia causar a perda de milhões de empregos, uma recessão profunda que teria impactos globais e provocar nova alta nas taxas de juros, que dificultariam o manejo da dívida federal.

McCarthy disse na terça-feira que as negociações sobre possíveis cortes de gastos devem começar imediatamente, embora o governo Biden tenha dito que as demandas feitas pelos republicanos colocam a economia americana como refém de interesses partidários.

Corpo do sogro da cabeleireira desaparecida é encontrado no DF

Corpo do sogro da cabeleireira desaparecida é encontrado no DF
Corpo do sogro da cabeleireira desaparecida é encontrado no DF

O corpo encontrado ontem em um cativeiro em Planaltina (DF) é de Marcos Antonio Lopes de Oliveira, 54, informou a Polícia Civil. Ele era uma das oito pessoas da mesma família que estão consideradas desaparecidas desde a semana passada.

Marcos era sogro da cabeleireira Elizamar da Silva, 39, que foi vista pela última vez na quinta-feira (12). Ela teria ido até a casa dos sogros buscar o marido, Thiago Belchior, 30, mas sumiu após a visita, acompanhada apenas dos três filhos, um menino de 7 anos e um casal de gêmeos de 6.

Ainda não há informações sobre a identidade de outros corpos que podem estar relacionados ao caso. Até agora, a Polícia identificou 4 corpos em carro carbonizado em Cristalina (GO), em 13 de janeiro, e 2 corpos em carro carbonizado em Unaí (MG), em 14 de janeiro.

A motivação e autoria do crime permaneceram um mistério por alguns dias, até que dois homens foram presos por ligação com o caso. Os suspeitos, de 49 e 56 anos, são investigados por extorsão qualificada para homicídio e associação criminosa, mas, até o momento, as identidades das vítimas carbonizadas não foi oficialmente confirmada. Um terceiro suspeito de 34 anos também foi preso suspeito de participar da vigilância das vítimas enquanto elas eram mantidas em cárcere.

“A investigação caminha no sentido de que o Marcos, chefe da família, havia recebido uma quantia. Tem uma hipótese também da Renata, esposa do Marcos, ter vendido o imóvel e de posse dessas informações eles [suspeitos] simularam um cativeiro onde começaram a extorquir as vítimas. Com a negativa, eles resolveram matar um por um”, disse o delegado do caso, Ricardo Viana, ao “Brasil Urgente”.

Anteriormente, um dos suspeitos presos no Distrito Federal afirmou que Thiago e seu pai, Marcos Antônio, foram mandantes do crime. Ele alegou que receberia o valor de R$ 100 mil pela execução de Elizamar, seus filhos, sua sogra e sua cunhada.

Em depoimento à polícia, obtido pela Record TV, o homem diz que estrangulou as vítimas com o cinto de segurança, antes de atear fogo aos carros. Já a Polícia Civil de Goiás disse duvidar de que pai e filho sejam os mandantes do crime. À rádio CBN, a corporação afirmou que os dois “não teriam motivos” para encomendar as mortes.

Os três homens foram presos por ligação com o caso, sendo encaminhados à carceragem do DPE (Departamento de Polícia Especializada) para posterior audiência de custódia. A ocorrência está sendo apurada pelas polícias civis do Distrito Federal, de Goiás e de Minas.

Quem são os desaparecidos

Elizamar da Silva, 39

Rafael da Silva, 6.

Rafaela da Silva, 6.

Gabriel da Silva, 7.

Thiago Gabriel Belchior, 30, marido de Elizamar.

Renata Juliene Belchior, 52, sogra de Elizamar.

Gabriela Belchior, 25, cunhada de Elizamar.

Manifestantes protestam para pedir a renúncia da presidente do Peru

Manifestantes planejam tomar Lima para pedir a renúncia da presidente do Peru
Manifestantes viajam mais de 24 horas para chegar a capital do Peru e pedir a renúncia de Dina Boluarte

Milhares de manifestantes se reúnem em Lima, no Peru, nesta quinta-feira, 19, para pedir a renúncia da presidente Dina Boluarte. A polícia mobilizou 11.800 agentes na capital peruana para controlar os protestos marcados para a tarde.

“Temos 11.800 policiais nas ruas para controlar os tumultos, contamos com mais de 120 caminhões e 49 viaturas militares, além da participação das forças armadas”, disse o chefe da Região Policial de Lima, general Víctor Zanabría.

Os protestos acontecem um dia após um confronto entre manifestantes e policiais em Macusani, no sul do Peru, que deixou dois mortos. Já foram registrados 43 mortes desde o início da crise, em 7 de dezembro, data em que o então presidente, Pedro Castillo, tentou dar um golpe de estado que ocasionou a sua destituição do cargo.

Os peruanos exigem a renúncia da presidente Dina Boluarte e novas eleições presidenciais. Para esta quinta, eles esperam ‘tomar Lima’ e causar impacto.”Em Lima, a luta terá mais peso. Quando nos reprimem nas nossas regiões, ninguém fala nada”, disse Abdon Félix Flores, de 30 anos, camponês que se diz pronto “para dar a vida”.

Ele deixou Andahuaylas no domingo, epicentro das manifestações de dezembro, para chegar a Lima na terça-feira. Ainda não há número exato do alcance da manifestação e quantas pessoas chegaram a Lima.

“É uma manifestação justa e democrática dos cidadãos que chegaram das regiões e também daqui, de Lima, onde pedem a renúncia imediata de Dina Boluarte, a convocação de novas eleições para este ano de 2023 e o fechamento do Congresso”, diz o sindicalista Gerónimo López, que convocou a greve.

“É uma greve cívica popular nacional com manifestações pacíficas de organizações de diferentes regiões, evitando qualquer ato de vandalismo”, completou. 

Centenas de camponeses de Cusco, Ayacucho, Cajamarca, Puno e Andahuaylas chegaram em ônibus e caminhões mascando folhas de coca, para matar a fome. Alguns estão pela primeira vez em Lima. Eles viajaram mais de 24 horas pelas estradas sinuosas andinas para exigir a renúncia da presidente Dina Boluarte.

“Viemos da província de Chumbivilcas (Cusco) para defender nossos direitos. Viemos fazer ouvir nossa voz. Somos tremendamente esquecidos”, disse o camponês Edwin Condori, 43, exausto devido à viagem. “Viemos de forma organizada para tomar as ruas de Lima, para paralisar a capital, para sermos ouvidos”, disse Jesús Gómez, engenheiro agrônomo, que cultiva batata, milho e trigo em sua chácara, na cidade de Chumbivilcas.

As reivindicações dos manifestantes são essencialmente políticas: renúncia da presidente, eleições gerais imediatas e Assembleia Constituinte. O Governo rejeitou todos os pedidos.

Jogador Dani Alves é preso por abuso sexual na Espanha

dani alves preso
Crédito: Divulgação - Pumas

O jogador brasileiro Daniel Alves foi preso pela polícia espanhola nesta sexta-feira (20) por conta de um processo que responde por suposta agressão sexual, segundo a polícia de Barcelona.

A denúncia, que está na Justiça da Catalunha, foi feita por uma mulher que estava na mesma festa de Alves, em uma boate da cidade, no fim de dezembro. Ele nega.

Dani Alves, ex-lateral do Barcelona e convocado para a seleção na Copa do Catar de 2022, foi detido após prestar depoimento na manhã desta sexta-feira em uma delegacia de Barcelona. De acordo com a rede de TV espanhola RTVE, Alves saiu de lá já detido em uma viatura da polícia, que colocou o jogador à disposição judicial.

A polícia catalã ainda não informou o motivo pelo qual o jogador foi detido durante o depoimento – não havia um mandado de prisão inicial contra ele.

Denúncia

A denúncia que originou o processo foi feita por uma mulher de 23 anos que estava na mesma festa que Alves. A polícia da Catalunha afirmou que:

  • O suposto crime ocorreu na noite de 30 de dezembro de 2022, em uma boate em Barcelona;
  • A suposta vítima alegou que foi assediada por Alves no local, e se queixou com funcionários da boate;
  • Segundo a agência de notícias Reuters, ela disse que o jogador a tocou debaixo de sua saia;
  • A direção da discoteca chamou a polícia, mas quando os policiais chegaram ao local, o jogador já havia ido embora, de acordo com a denúncia;
  • A polícia da Catalunha abriu então um inquérito para investigar o caso e, há dez dias, denunciou o jogador à Justiça;
  • A Justiça então abriu uma investigação própria – na Espanha, juízes podem investigar um caso antes de levá-lo a julgamento;
  • Alves, portanto, ainda não é considerado réu;
  • Em entrevista a um programa de TV na Espanha, Alves alegou que estava apenas dançando, sem invadir o espaço de ninguém.

Tron 3 com Jared Leto para o elenco e diretor de Malévola

Tron: Ares é retomado com Jared Leto e novo diretor
Tron: Ares é retomado com Jared Leto e novo diretor

Acordo entre talentos e o estúdio ainda não foram finalizados

Tron 3 está de volta aos planos da Disney. De acordo com o Deadline, uma nova sequência da franquia está sendo planejada pela casa do Mickey Mouse. O site também informou que o novo título deverá ser estrelado por Jared Leto e dirigido por Joachim Rønning (Malévola: Dona do Mal).

O site também informa que o acordo entre os talentos e a companhia não foram finalizados. Sob o título de Tron: Ares, o filme seria a sequência direta para os filmes de 1982 e de 2010. 

Em 2022, o diretor Joseph Kosinski explicou ao Vulture que o terceiro título da franquia (provavelmente) não iria acontecer por conta das aquisições da Marvel e de Star Wars pela Disney. 

“Em 2015 [quando o roteiro foi finalizado], a Disney já era diferente. Quando eu fiz Tron: O Legado, eles não tinham comprado a Marvel. Não tinham comprado Star Wars. Tron era a melhor jogada de fantasia e sci-fi que eles tinham“, explicou à época.

O nome da sequência de Tron: O Legado seria Tron: AscensionKosinki explicou que o filme mostraria uma inversão da premissa dos anteriores – ao invés de humanos entrarem no videogame, seria o videogame que começaria a “vazar” para o mundo real.

Lançado em 2010, Tron: O Legado era estrelado por Jeff Bridges, Garrett Hedlund, Olivia Wilde e Michael Sheen. Com direção de Kosinski, o longa arrecadou US$ 400 milhões nas bilheterias mundiais.