Roupas, música, paquerar e ‘pagar os boletos’: o que não sai da cabeça do jovem das classes B e C no país
Uma pesquisa encomendada pelo aplicativo de compartilhamento de vídeos Kwai ao Instituto Locomotiva, obtida em primeira mão pelo Radar Econômico, mapeou a força do público jovem das classes B e C. Segundo o levantamento, que ouviu cerca de 1.500 pessoas entre 16 e 34 anos no país, a principal categoria de consumo entre os jovens é a de “vestuário” (60%), seguida por “higiene e beleza” (54%) e “alimentos para preparar” (54%). Se esse público fosse um estado teria o equivalente a segunda maior renda per capita do Brasil, atrás apenas de São Paulo. São 41,4 milhões de jovens das camadas B e C no país.
Entre os assuntos considerados como importantes para essa faixa etária, a música (60%) se classifica em primeiro lugar: sete entre cada dez jovens dessas camadas sociais consideram de suma importância estarem antenados com a geração de novos artistas. Mas, esse grupo não se desliga de seus objetivos, tendo em vista que a “carreira” (57%) e o “bem-estar” (56%) completam o top 3 da lista de interesses. No celular do jovem de classe média alta brasileiro, os apps de bancos são o ativo mais importante para 75%, seguido pelas redes sociais (68%) e por aplicativos de mensagens instantâneas (66%).