Um grupo de pessoas manifestaram com protesto diante da residência onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se hospeda em Washington. Com gritos, eles tentaram impedir que o senador democrata Bernie Sanders falasse com a imprensa após se encontrar com o presidente do Brasil. O congressista americano esteve com Lula como parte da agenda oficial do petista. Em um certo momento, Sanders tentou pedir silêncio aos bolsonaristas, que o ignoraram.
O congressista americano esteve com Lula como parte da agenda oficial do petista. Ao sair da reunião e se aproximar dos jornalistas, o senador teve de competir com os manifestantes para que pudesse falar e passar sua mensagem.
Em um certo momento, Sanders tentou pedir silêncio aos manifestantes, que o ignoraram.
Um dos manifestantes era Alex Boneares, que se apresentou como trabalhador da construção civil e disse que mora há 23 anos em Nova York.
Sem que fosse perguntado, ele insistiu que tinha viajado para Orlando para ver Bolsonaro com seu “próprio dinheiro” e que estava em Washington também com seus recursos. “Quem falou que viemos do Bolsonaro?”, retrucou.
Fazendo uma live nas redes sociais enquanto gritava, o brasileiro foi acompanhado por outras duas pessoas. Uma delas levava um cartaz em inglês —mas com a palavra “Brasil” escrita com a grafia em português. O pequeno grupo informou aos policiais que ficaria ali durante todo o dia.
Repetindo sobre eleições supostamente roubadas, os brasileiros enfrentaram um grupo de apoiadores de Lula, que também estavam presentes. Por alguns instantes, a tensão foi elevada, enquanto ofensas mútuas eram feitas entre bolsonaristas e lulistas. Sanders contou como ele e Lula falaram sobre «a necessidade de fortalecer as fundações da democracia» e alertou para os riscos da desinformação.
“Não apenas no Brasil e EUA, mas em todo o mundo”, disse.
Nossa tarefa é a de fortalecer a democracia no Brasil, EUA e no mundo. O senador ainda aplaudiu o fato de Lula se reunir com sindicatos. Sanders ainda destacou a necessidade de se proteger a Amazônia e insistiu que os americanos devem estar envolvidos para acabar com o desmatamento.