O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou mandados de busca e apreensão em diversos endereços ligados ao senador Marcos do Val, do partido Podemos, representante do Espírito Santo. A Polícia Federal (PF) está cumprindo esses mandados, incluindo o gabinete do parlamentar, seu apartamento funcional em Brasília e sua residência no Espírito Santo. Além disso, as contas do senador nas redes sociais foram retiradas do ar devido à publicação de um relatório sigiloso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) relacionado ao incidente do dia 8 de Janeiro. O senador está sendo investigado por cinco crimes, que incluem a divulgação de documento sigiloso, associação criminosa, atentado à soberania do país, tentativa de depor o governo por meio de violência ou grave ameaça e organização criminosa, de acordo com informações exclusivas apuradas pela Jovem Pan News. A investigação foi iniciada após declarações do senador em lives e entrevistas, alegando ter sido coagido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro a participar de um golpe de Estado.
Segundo informações da Jovem Pan, Moraes não acatou o pedido da PF para afastar o senador de seu mandato. Marcos do Val, membro da CPMI do 8 de Janeiro, estaria supostamente tentando obstruir o avanço da investigação policial. Em comunicado, a PF afirmou que está cumprindo três mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, em endereços relacionados ao senador, localizados em Brasília/DF e Vitória/ES. A corporação não forneceu mais detalhes sobre a operação. Vale destacar que a ação da PF ocorre no dia do aniversário do parlamentar, que não estava presente no Senado durante a operação policial.