BANCO CENTRAL x LULA
Esta semana foi marcada pelas crescentes críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central .Em 3 de fevereiro de 2023, Lula voltou a criticar Roberto Campos Neto, chefe da autoridade monetária , por culpar a autarquia, que opera de forma autônoma, pela alta taxa de juros.
O presidente assumiu as funções de Campos Neto, solicitou que os ministros da Economia monitorassem a situação e deu a entender que o Senado reconsideraria a continuidade do emprego de Campos Neto.
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, respondeu às críticas às taxas. Já o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o Planalto não busca restaurar a independência do Banco Central. Arthur Lira, presidente da câmara, declarou que a instituição continuará autônoma.
José Guimares, líder do governo no Congresso, e Zeca Dirceu, líder do PT no Senado, declararam apoio à urgência no convite a Campos Neto para traçar a política monetária perante o Congresso.
REFORMA DO TRIBUTÁRIO
O governo Lula continua dizendo que a proposta de nova alíquota e a reforma tributária devem ser as prioridades para o primeiro semestre.
Bernard Appy, secretário especial, afirmou na semana passada que a mudança de impostos que impactam o consumo será o foco da primeira parte da reforma. A segunda mudança seria o Imposto Renda. Lira afirmou que o grupo de trabalho da Câmara deve se pronunciar em até 90 dias.
INFLAÇÃO
A taxa de inflação em janeiro foi de 0,53%.abaixo da projeção média do mercado , que era de 0,57%.Houve desaceleração em relação a dezembro, quando foi de 0,62 %.Passou de 5,79 % em dezembro para 5,77% em apenas 12 meses, passou de 5,79% em dezembro para 5,77%.
SÉRGIO CABRAL SOLTO
O TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) reverteu a prisão domiciliar do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral por outras medidas cautelares na 5ª feira (9.fev.2023).
Ele usará tornozeleira eletrônica e deve comparecer mensalmente à Justiça. Cabral estava preso desde 2016. A decisão do Tribunal pelas medidas mais brandas faz parte do último processo que o político enfrenta na Justiça.