A jornalista Glória Maria morreu na manhã desta quinta-feira, 2, no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela Globo, emissora em que a apresentadora trabalhava desde 1971. “Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia, e metástase no cérebro, tratada cirurgicamente, inicialmente também com êxito. Em meados do ano passado, a jornalista iniciou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias”, informou a Comunicação da Globo em nota. A emissora também ressaltou o trabalho da jornalista, que ficou conhecida por rodar o mundo fazendo reportagens: “Glória marcou a sua carreira como uma das mais talentosas profissionais do jornalismo brasileiro, deixando um legado de realizações, exemplos e pioneirismos para a Globo e seus profissionais”. A ex-apresentadora do “Fantástico” deixa duas filhas, Laura, de 14 anos, e Maria, de 15. Elas foram adotadas em 2009 durante uma viagem à Bahia. Glória gostava de fazer mistério acerca da sua idade e sempre levou o assunto na brincadeira.
Leia também: Quem era o grande desafeto de Glória Maria na Globo
Leia também: Os Amores secretos de Glória Maria
Glória também se destacou ao ingressar na equipe do “Fantástico”, em 1986, revista eletrônica dominical que posteriormente apresentou por 10 anos – 1998 a 2007. Nesse período, a jornalista entrevistou grandes personalidades internacionais, incluindo Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. Em 2007, ela mais uma vez foi pioneira ao realizar com o repórter cinematográfico Lúcio Rodrigues a primeira transmissão em HD da TV brasileira – uma reportagem sobre a festa do pequi exibida no “Fantástico”. Quando deixou a atração dominical, Glória passou dois anos se dedicando a projetos pessoais e, em 2010, retornou à emissora para integrar a equipe do “Globo Repórter”, atração que comandava até hoje.